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BOBO E INSANO

__________________________________________________________________________________________________ "Como nao amar isso, como conseguir ser indiferente a isso? Coisa inteligente, cheia de sensibilidade. Feliz e amado, muito amado! Perdoa meus lapsos de normalidade? É a sua falta de normalidade que me conquista todos os dias, quero você com essa loucura que só um artista têm. Te amo como ama o amor!" <<< By Morena >>> _______________________________________________________________________________________________

ROTINA

Ando pela sala sem saber qual destino pegar. Buracos nascem no meio do chão, exatamente trinta centímetros a esquerda do carpete avermelhado com flocos brancos de papel, que a essa altura estão pretos-cinza-sola-de-sapato-velho, rasgados por mim sem nenhuma intenção prevista. Meu corpo itinerante segue o rumo do “no sense”. Ele diz para continuar a trilha perigosa do sem sentido, entretanto sei exatamente que não tenho destino certo para ir.

Cheguei a decorar de có e salteado todos os caminhos desta casa, cada cômodo vazio entulhado de móveis coloniais. O microondas é o único Guia a me escutar e a tagarelar comigo mesmo sobre o destino a que chegar. Com o tempo me canso dessa longa e monótona caminhada rumo ao nada. Se duvidar percorri Paris, Argélia e até Shangri-La.

O bom é que ele, o microondas, instaura um aroma renovadamente delicioso nesse lugar. É uma confusão de placas, rotas e temperos. “Tranquila” menina o seu tempero é inconfundível não irei lhe trocar, pois o seu cheiro e gosto foram temporizados em minha memória social feliz. Tem pessoas que ficam satisfeitas em laranjeiras quando pega o elevador. EU NÃO! Meu amor eu não me engano, sei do que há de melhor no mundo. E é o seu cheiro de receita secreta que alcanço todos os dias futuros, depois de lutar com escadas e morros a cima sem precisar de elevador... (dois apitos contínuos e pausados) Comida pronta! Tudo no ponto. Talheres, pratos, copos, guardanapos, suco de limão, lasanha e você que não está aqui. Caminhando novamente sem saber onde vai dar, porém admito saber o porquê da inquietude trotadesca: Seu corpo ainda não ta junto do meu.

Read More 0 comentários | Postado por Ph Azevedo edit post

ROTINA

Ando pela sala sem saber qual destino pegar. Buracos nascem no meio do chão, exatamente trinta centímetros a esquerda do carpete avermelhado com flocos brancos de papel, que a essa altura estão pretos-cinza-sola-de-sapato-velho, rasgados por mim sem nenhuma intenção prevista. Meu corpo itinerante segue o rumo do “no sense”. Ele diz para continuar a trilha perigosa do sem sentido, entretanto sei exatamente que não tenho destino certo para ir.

Cheguei a decorar de có e salteado todos os caminhos desta casa, cada cômodo vazio entulhado de móveis coloniais. O microondas é o único Guia a me escutar e a tagarelar comigo mesmo sobre o destino a que chegar. Com o tempo me canso dessa longa e monótona caminhada rumo ao nada. Se duvidar percorri Paris, Argélia e até Shangri-La.

O bom é que ele, o microondas, instaura um aroma renovadamente delicioso nesse lugar. É uma confusão de placas, rotas e temperos. “Tranquila” menina o seu tempero é inconfundível não irei lhe trocar, pois o seu cheiro e gosto foram temporizados em minha memória social feliz. Tem pessoas que ficam satisfeitas em laranjeiras quando pega o elevador. EU NÃO! Meu amor eu não me engano, sei do que há de melhor no mundo. E é o seu cheiro de receita secreta que alcanço todos os dias futuros, depois de lutar com escadas e morros a cima sem precisar de elevador... (dois apitos contínuos e pausados) Comida pronta! Tudo no ponto. Talheres, pratos, copos, guardanapos, suco de limão, lasanha e você que não está aqui. Caminhando novamente sem saber onde vai dar, porém admito saber o porquê da inquietude trotadesca: Seu corpo ainda não ta junto do meu.

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17:15

São cinco e quinze da tarde. Foi isso que respondi para o senhor de cabelos grisalhos, olhos emaranhados e de chapéu esgarçado. Centro do Rio de janeiro, escosto-me num hidrante e OLHO. Observo com o meu ser coberto do sentimento de inveja. Inveja? De quê? Das pessoas e de seus afazeres rotineiramente sacais. Inveja delas caminhando apressadas como se estivessem atrasadas. Atrasadas para chegarem a seus refúgios ou suas cavernas de esperança (acreditando que um dia essa correria acabará). Tenho ciúmes desses que perdem ou ganham a vida presas dez horas do seu dia numa masmorra de tédio, situada num tal Avenida composta por um rio com águas brancas.

Eu quero apenas SER! Por enquanto não sou nada, apenas corpo vazio encostado no hidrante.

Na minha busca para ir além do ser, acabei simplesmente não sendo. Poucos foram os que vi SEM um sorriso colado no rosto. A velocidade desses seres eram contantemente acelerada. Eram interrompidos apenas pelo semáforo com a lanterna vermelha. O divertido era que sempre estavam em grupos. Eu, naquela selva de pedra envolvido por cerca de quinze mil pessoas e ainda solitário. Eles, na mesma selva em bandos.

Cadê a minha entrada vip para um grupo de dois?

Quando tudo parecia mais calmo, encontro com algo parecido comigo. Um deles não estava em bando. Esse também não mantinha a mesma velocidade. Era calmo, lento, sem vida, NORMAL. [LANTERNA VERMELHA] Parou como todos. Respirou fundo, tirou os seus óculos, colocou a mão em seu rosto e passou a mão em seus cabelos. Sempre com a cabeça negativando tudo. Respirou mais uma vez [LANTERNA VERDE] Ele se foi. E algo ficou: a nossa EMPATIA. Os sintomas eram os mesmos. A diferença era que eu estava no hidrante e ele na lanterna de trânsito. Se trocássemos de lugares... Garanto que andaríamos em bando, eu na vida dele e ele na minha. São oito e quinze da noite. Cidade vazia!

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Bobo Insano

  • Quem?
      - Eu não sou sólido, tão pouco invisível. Não sou descritível, tão pouco previsível. Não sou aquilo de se pode deduzir. Sou um ser humano. Sou o que falo, o que ajo, o que penso. Eu sou eu, eu sou ARTE.

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